segunda-feira, 23 de novembro de 2009

SOBRE O BLOQUEIO:






Eu gostaria de escrever mais claramente, atacar diretamente, mas não posso.

Existe um bloqueio em mim, que acaba fazendo com que eu escreva em códigos, sempre. Não falo da linguagem como código, mas de um valor implícito desnecessário em cada palavra. [as tantas entrelinhas]


Assim como num relacionamento novo é difícil dizer o quanto você gosta da pessoa, também é difícil escrever sem medo! [‘maldição’]


O único consolo é que talvez a única pessoa que precisaria ler o texto não o leia, portanto não vou me livrar dos bloqueios, não agora. 
Mas seria bom, como ‘um tapa’ direto na cara, escrever tudo.

...

Minhas aulas tem acabado, voltarei para o tédio e a monotonia da vida, só que dessa vez com um interlocutor a menos nas minhas noites, até que tem feito uma falta.


A alternativa, se é que há alguma, é tentar me esconder nesse quarto chuvoso, e esperar que a tormenta passe.

Por enquanto o céu continua cinza.
Mas há café a noite toda. 



# como se isso enganasse alguém

Nenhum comentário: