Adoro morder a língua.
É tão difícil passar por cima do orgulho e perceber que você está errado. Mais difícil mesmo é partir desse erro constatado e mudar quem você é.
Parece que minha personalidade é formada pelas convicções que não tenho, pelas idéias que, mesmo sabendo que são erradas, eu sustento até o final.
Mas quando caem, eu caio junto com elas.
Olhar uma idéia destruída, e tirar dela a essência do equívoco, é precioso.
Pena?
Não sei bem se é isso, afinal a boa companhia é aquela que muda você depois da experiência do convívio, então talvez não haja pena qualquer, só a certeza de que os paradigmas não caem facilmente quando só você os apedreja.
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Quando percebo que aquilo que pensava ser o eu, na verdade é o nós, a perspectiva dos acontecimentos muda, e a bússola que guia meus pensamentos parece finalmente apontar para um norte onde eu preciso chegar.
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Quando percebo que aquilo que pensava ser o eu, na verdade é o nós, a perspectiva dos acontecimentos muda, e a bússola que guia meus pensamentos parece finalmente apontar para um norte onde eu preciso chegar.
Acho que achei meu norte.
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