sábado, 19 de dezembro de 2009

SOBRE ELE:

'esqueceu de ser uma história'

E cada beijo parecia ser o primeiro.

Ele tinha uma magia em seus lábios, uma suavidade que fazia com que eu perdesse meus sentidos, especialmente no primeiro beijo depois de um longo intervalo.


Era como se todo o tédio e o desespero de uma noite, atormentada pela falta de sono, desabassem e a vida voltasse a acontecer em passos bem lentos, sem aquela ansiedade que precede o reencontro de nossos lábios.

O beijo dele nunca era doce.


Pois não se tratava do beijo apaixonado de dois amantes, que se entreolham, hesitam e finalmente cedem ao desejo louco.
Não!


Nosso desejo, ou pelo menos o meu, aumentava a cada dia.
Cada beijo era mais apaixonado e a ‘confusão’ dele parecia apenas aumentar a sedução do seu sabor.

É confuso pensar que eu talvez não tivesse sido a única, não fui a primeira e nem serei a última a se desmanchar em seus lábios, a escrever poemas sobre ele, discutir suas qualidades e toda a devastação que
esse seu carinho e humildade contagiante causam.

Eu tenho mudado, acho que ele também mudou,
mas temos precisado um do outro, sempre.

# será [?]

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