quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

SOBRE DEFINIÇÕES:

Hoje acordei com o estômago cheio de borboletas. 


Esvoaçam as danadas.
Faziam cócegas sem dó, mas não me importei!
Mergulhada em uma leitura de ‘Clarice’ as coisas ficaram ainda mais bonitas, foram palavras de uma completa estranha que deram maior significado a minha vida.
O poder do desconhecido sobre nós.


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A minha vida tem se mostrado um emaranhado de coisas estranhas, mas são exatamente essas coisas que tem dado sentido a ela, que por hora está azul, outrora eu não consigo definir a cor, pois vai sumindo até eu não conseguir mais ver. E é aí que eu fico triste e com os ombros pesados.

Mas a cor não foi embora 'seu' moço, não sai de lá nunquinha, é que vez enquanto ela gosta de brincar de esconde-esconde.

Existem coisas que eu não consigo definir. E tudo que não consigo definir, de certa forma, considero estranho.

Não há mesmo uma explicação para ‘o mais belo’. Quando inventarem um significado, uma razão para aquilo, ele deixa de ser belo, deixa de ser puro.
As grandes loucuras começam nas explicações.
A vida não foi feita para ser explicada, mas para ser vivida.

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O lugar onde vivo é na verdade um sonho, daqueles bem bonitos, que ninguém deseja acordar e quando acorda quer definir.
Eu acredito no que eu quiser, no que me convém, bem assim que é.
E quase sempre eu tento acreditar no melhor, porque o pior não é algo que eu precise acreditar.

Em minha maior descrença, lá está o danado do pior, e ele nem liga. Mas eu também não ligo. O que há de sentimentos bons em mim já está atingindo o céu. Tingindo o céu. O meu céu, que quando está escuro eu trato de colorir de azul.


Correr, dar carinho, amar, assim sem definição é bem melhor.
Acreditem em mim. Mas se não quiserem acreditar, não faz mal.
Cada um tem seu caminho, assim florido, assim bonito.
Se soubermos enxergar através das lunetas tudo fica bem.

“Os astros, os destinos, que vão em direções contrárias as que desejamos, sempre nos levam para um caminho onde há pôr do sol e estrelas. Viver assim, com estrelas, sol e flores.” 


# isso deve bastar


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