segunda-feira, 3 de maio de 2010

SOBRE ILUSÕES:

A lei é clara!

Sempre mais do mesmo, a gente é que inventa novidades para não morrer de tédio, inventamos tudo, desde situações bizarras, sentimentos simples ou até mesmo avassaladores. 
Nunca pensou que é tudo previsível de dar dó?

Admiro a teimosia humana de investir em algo, acreditar piamente naquilo que já está perdido, será isso que chamam de fé?

Não sei, já faz um tempo que não penso muito nesse assunto, sei apenas que invento e acredito nas minhas ilusões, acredito de maneira visceral, acredito tão completamente que já não sei o que invento, o que sinto, o que digo ou faço, tudo está misturado demais para uma compreensão correta.
Ou deveria dizer que acreditei?

“Ele não partiu apenas meu coração, ele destruiu a minha capacidade de conseguir inventar sentimentos, criou uma fábula cretina e errônea, maculou o meu suposto amor próprio.

Mas também me salvou, tirou minha diversão predileta e mais perigosa, morrer de amor agora já não faz sentido, gritar seu nome em praça pública deixou de ser a maior ambição da minha vida”... 

Madrugada, já estou meio tonta procurando qualquer coisa que, se não me salve, ao menos me perca de uma vez, essa dormência que nasceu no lugar errado, fica grudada na garganta explode em forma de riso descrente...

Preciso de uma ilusão, é meio desesperante saber que a vida por mais interessante que seja precisa de uma mentira, um fingimento qualquer e eu agora grito qualquer nome que seja...

Pode ser alguém, alguns, poucos, só não pode ser nenhum.

Eu te invento e te amo,

# só não acredita, não vale à pena.

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