quinta-feira, 8 de abril de 2010

SOBRE A DISTÂNCIA:

Te olho de longe.

Essa é umas das poucas oportunidades que consigo te olhar de longe.
Onde sua presença não interfere nos meus pensamentos.
Onde consigo completar um raciocínio sem ser arrancada dele por alguma frase sua.

Esse tempo é curto perto de todo o resto.
Nele [a distancia] tento arrumar o que esta fora do lugar [dentro de mim] pra tentar te encaixar [ou desencaixar].

Faço planos mirabolantes pra te manter longe ao mesmo tempo em que procuro um meio de te ter mais perto.

Insisto em planos que não serão cumpridos.
Insisto em você, insisto em mim.
Fujo do ‘nós’.

Tenho medo.

Hoje acordei assim.
Dor de cabeça, saudade de você, um pensamento insistente me dizendo pra sumir.

A vontade é grande, mas não sei mais ser eu sem ter você perto.

A dor de cabeça vai e volta, com pontadas agudas a cada pensamento estranho, como se fosse um castigo por tê-los pensado.

Sim...
Mesmo de longe, você está perto, se faz presente.
Ouço você reclamando que estou quieta, chata.
Não...

# você não está longe

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